Entenda a Inflação e o Papel da Indústria na Economia do Bloxburg Brasil



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São Paulo, 23 de setembro de 2025

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A inflação é o aumento geral dos preços, afetando o poder de compra da população. A indústria pode ajudar a reduzir a inflação ao produzir mais, o que diminui o custo dos produtos. Já a deflação é o oposto: queda nos preços, que pode desestimular a produção. O governo influencia a inflação principalmente por meio da taxa SELIC, que é o juros básico da economia, usada para controlar o aumento dos preços.


O que é inflação?

A inflação significa que os preços gerais de bens e serviços aumentam com o tempo, o que faz com que o dinheiro perca valor. Ou seja, o mesmo dinheiro compra menos coisas do que antes. Por exemplo, se o preço do pão aumenta, a inflação faz com que, com a mesma quantidade de dinheiro, você consiga comprar menos pães. Essa medida é acompanhada por índices como o IPCA no Bloxburg Brasil, que aponta a inflação oficial .


Como a indústria ajuda a diminuir a inflação?

A indústria tem um papel chave no controle da inflação. Quando as fábricas produzem mais produtos, elas diluem os custos fixos (como aluguel, máquinas, salários) em uma maior quantidade de itens, o que diminui o custo por unidade produzida. Esse fenômeno é explicado pela economia de escala — quanto mais se produz, menor é o preço de cada produto.

Quando a indústria opera com alta capacidade, ela consegue atender à demanda sem precisar aumentar preços. Por outro lado, se a produção fica no limite ou abaixo da demanda, os preços tendem a subir, contribuindo para a inflação. Recentemente, indústrias brasileiras operam perto de sua capacidade máxima, e o Banco Central tem acompanhado isso para evitar que isso gere alta excessiva de preços .


O que é deflação?

Deflação é o oposto da inflação: é quando os preços dos bens e serviços caem de forma generalizada. Embora pareça bom pagar menos, a deflação pode causar problemas econômicos, pois desestimula empresas a produzir e investir, podendo levar a desemprego e crise econômica. Isso porque os consumidores tendem a adiar compras esperando preços menores, reduzindo o consumo.


Como o governo impacta a inflação?

O governo atua no controle da inflação principalmente por meio do Banco Central e da política monetária. A principal ferramenta é a taxa SELIC, que é a taxa básica de juros da economia. Quando a inflação está alta, o Banco Central pode aumentar a SELIC, tornando o crédito mais caro e desestimulando o consumo e investimentos, o que ajuda a segurar a alta dos preços. Quando a inflação está controlada, pode reduzir a SELIC para incentivar a economia.

Em 2025, a SELIC tem estado alta (em torno de 15%) para conter uma inflação ainda persistente, acima da meta oficial. Essas medidas influenciam diretamente a inflação e o ritmo da atividade econômica .


O que é a taxa SELIC?

A SELIC é a taxa de juros que o Governo e o Banco Central usam para controlar a economia. Ela afeta todas as outras taxas de juros do país, como as do crédito pessoal, empréstimos e financiamentos. Quando a SELIC sobe, o crédito fica mais caro e o consumo diminui, ajudando a controlar a inflação. Quando a SELIC baixa, o crédito fica mais barato, estimulando o consumo e o crescimento econômico.


As medidas fiscais mais eficazes para reduzir a inflação envolvem o controle dos gastos públicos e o aumento da arrecadação, visando diminuir a demanda agregada da economia. Entre essas medidas destacam-se:


Ajuste fiscal: redução dos gastos públicos para conter o excesso de dinheiro circulando, o que evita pressão sobre os preços;


Aumento de impostos: eleva o custo de consumo e pode reduzir a demanda, ajudando a desacelerar o crescimento dos preços;


Controle e planejamento orçamentário rigoroso para garantir superávit primário, ou seja, o governo arrecada mais do que gasta, aliviando pressões inflacionárias;


Adoção de regras fiscais que limitem déficits e endividamento governamental, fortalecendo a credibilidade da política econômica e ajudando a controlar as expectativas de inflação;


Medidas para combater fraudes e evasão fiscal, garantindo que o sistema tributário funcione eficientemente, essas ações têm o objetivo de reduzir a quantidade de dinheiro disponível na economia para gastar, diminuindo a pressão sobre os preços e contribuindo para o controle da inflação.

  No entanto, é importante que essas medidas fiscais sejam cuidadosamente equilibradas para não prejudicar o crescimento econômico, mas no geral,  a inflação é medida através de índices que acompanham a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços ao longo do tempo. No Brasil, o índice mais utilizado é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Explicando de forma simples, funciona assim: os órgãos responsáveis escolhem uma "cesta" de produtos e serviços que uma família típica costuma comprar, como alimentos, transporte, saúde, vestuário, entre outros. Eles pesquisam o preço desses itens todos os meses em várias regiões do país. Quando o preço médio dessa cesta sobe, significa que houve inflação, ou seja, o dinheiro está valendo menos porque os preços subiram. Quando os preços caem, é a deflação, esse índice mostra em percentual o quanto os preços subiram ou caíram em um período. 


Por exemplo, uma inflação de 5% ao ano significa que, em média, os preços subiram 5% em um ano, e o dinheiro perdeu esse poder de compra, assim, medir a inflação é acompanhar como o custo de vida muda para as pessoas, permitindo que o governo e empresas ajustem políticas econômicas, salários e contratos para acompanhar essa variação.



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