Para ampliar a compreensão sobre como medir a intensidade da inércia presidencial em políticas públicas, é importante considerar uma combinação de indicadores quantitativos que avaliem diferentes aspectos do funcionamento do Executivo. Entre os principais indicadores utilizados estão:
Tempo de resposta às demandas sociais: avalia o período médio entre a identificação de uma necessidade ou problema e a adoção de uma medida governamental. Quanto mais longo esse tempo, maior a indicativa de inércia.
Número de iniciativas e projetos lançados: mede a quantidade de ações novas ou reformulações de ações existentes, refletindo o grau de atividade e protagonismo do governo.
Percentual de metas cumpridas: avalia o grau de realização das metas estabelecidas em planos de governo, orçamentos ou programas específicos, destacando a eficácia e a agilidade administrativa.
Execução orçamentária de políticas públicas: analisa a realização de investimentos e programas frente ao que foi planejado, identificando atrasos ou inatividade na implementação.
Índices de satisfação e percepções públicas: a partir de pesquisas de opinião, mede a confiança e a avaliação da população em relação à eficiência e rapidez do governo.
Número de políticas estagnadas ou com atraso na implementação, que indicam processos paralisados ou lentos.
Análise de decisão administrativa e legislativa: monitoramento do tempo médio de tramitação de projetos, decretos ou medidas provisórias, contribuindo para detectar processos burocráticos excessivos ou desnecessários.