Local: Curitiba, Paraná
Data: 05 de novembro de 2025
RESUMO RÁPIDO
O estado do Paraná, que enfrentou grave abandono e saques sucessivos, vive momento de transformação com reconstrução acelerada de Curitiba. O governador Kayque Pereira iniciou obras estruturais em larga escala, enquanto governo federal permanece com limitações orçamentárias aparentes, deixando Mercosul como principal investidor do desenvolvimento estadual.
A VOLTA DO DESENVOLVIMENTO
Um estado inteiro ressurge das cinzas do abandono. Outrora um vasto deserto populacional, completamente desprovido de infraestrutura urbana e saqueado reiteradamente em mais de oito ocasiões de construção de curitiba, por Enrico, Ricardo Salles, Dedé e Lipe Adri, o Paraná inicia sua trajetória de reconstrução com velocidade impressionante. A transformação é visível a olho nu: ruas emergem do solo, edifícios inteiros ganham forma, residências proliferam, parques multiplicam-se e calçadas pavimentadas marcam a paisagem. Um verdadeiro canteiro de obras tomou conta do estado.
O responsável por essa metamorfose é o governador Kayque Pereira, cujo mandato marca o ponto de inflexão para a região. Desde o início de sua administração, as ações não cessam. Infraestrutura urbana, habitação e espaços públicos constituem o tripé dessa renovação acelerada, demonstrando um compromisso com o desenvolvimento estrutural do estado.
APOIO INTERNACIONAL E INVESTIMENTOS
A iniciativa estadual encontra respaldo no Mercosul, bloco econômico que reconhece a relevância do desenvolvimento paranaense para a região. O apoio supranacional reforça a importância geopolítica da reconstrução curitibana, inserindo-a num contexto de integração sul-americana.
Contudo, a jornada em busca de recursos federais apresenta obstáculos consideráveis. O governador Kayque Pereira busca formalizar reunião com o presidente Pedro Costa, movimento essencial para viabilizar investimentos federais de maior magnitude. Até o momento, porém, tal encontro não se concretizou, atribuído à indisponibilidade do chefe do executivo nacional, cujos compromissos se multiplicam.
O IMPASSE ORÇAMENTÁRIO
Vídeos vazados durante visita presidencial a Curitiba revelam declaração significativa do presidente Pedro Costa: "o orçamento federal ta pobre...". A afirmação levanta questionamentos sobre a disposição da administração federal em alocar recursos para desenvolvimento estadual.
Entretanto, investigações junto ao Tesouro Nacional revelam cenário distinto. Contrariando a narrativa de escassez orçamentária, o Tesouro apurou que a administração federal ainda dispõe de aproximadamente 9 milhões de dólares a serem executados até o encerramento de 2025. Tal constatação sugere que a alegação de limitações financeiras pode constituir justificativa para priorização de investimentos em outros setores, desvinculados da dinâmica de desenvolvimento regional.
Esse descompasso entre a narrativa presidencial e a realidade orçamentária levanta questões sobre as prioridades da administração federal, que direciona seus esforços para cultura, educação, saúde e empresas estatais, em detrimento de investimentos em infraestrutura de desenvolvimento nacional.
O PAPEL DO MERCOSUL
Nesse contexto de impasse com a esfera federal, o Mercosul apresenta-se como protagonista principal no financiamento das obras paranaenses. Através do Fundo Convergente Estrutural do Mercosul (FOCEM), o bloco econômico investe 250 mil dólares nas obras de reconstrução curitibana, cifra que, embora representativa, revela-se insuficiente ante as necessidades reais do estado.
Os estudos técnicos indicam que Curitiba necessita de aproximadamente 2 milhões de dólares para conclusão satisfatória das obras estruturais. Comparando-se o investimento mercosulista com a demanda identificada, constata-se que os recursos disponibilizados cobrem apenas uma fração do capital necessário, deixando uma lacuna orçamentária significativa que demanda intervenção federal proporcionada.
PERSPECTIVAS FUTURAS
O Paraná permanece em encruzilhada. De um lado, vislumbra-se potencial imenso de transformação, materializado pelas obras já iniciadas e pela visibilidade conquistada nacionalmente. Do outro, as limitações orçamentárias impostas pela falta de investimento federal ameaçam comprometer a conclusão dos projetos estruturais. A renovação do estado depende, portanto, de decisões políticas em Brasília que priorizem o desenvolvimento regional como componente essencial da política pública nacional.
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