EBN – Empresa Brasileira de Notícias | Brasília, 8 de novembro de 2025
Após mais de 10 horas de silêncio absoluto, o presidente Pedro Henrique Costa apareceu publicamente pela primeira vez para se pronunciar sobre a grave crise diplomática entre o BBR e a BSWI, que abalou o governo, causou rupturas políticas internas e colocou em risco acordos bilaterais e comerciais entre os dois países.
O pronunciamento, feito às 13h30 deste sábado, foi breve, mas carregado de significado político. Pedro Costa pediu desculpas ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e à população, sinalizando um gesto de reconciliação nacional em meio a um cenário de crescente instabilidade.
“Quero pedir desculpas a Bolsonaro e ao povo brasileiro”
Durante a fala, o presidente demonstrou arrependimento e vontade de pacificação:
“Queria pedir desculpas para você, Bolsonaro, e para todos, e não se preocupe , a gente vai se comunicar com os canais suíços para continuar as nossas relações entre o Brasil e Suíça. Eu espero que a gente faça a nossa paz, e que a gente faça um acordo de paz com o PL”, declarou o presidente, em fala feita no servidor discord do BBR.
A declaração acontece após um período conturbado, marcado pela deportação de Jair Bolsonaro da Suíça e pela saída do Partido Liberal (PL) da base governista. O episódio gerou forte repercussão no cenário político e internacional, levando a rupturas diplomáticas com a Suíça e ameaças de cancelamento de investimentos e acordos bilaterais.
Versão Rápida – Resumo da Crise e do Pronunciamento
- Crise: Após ação judicial de Pedro Costa contra Bolsonaro na Suíça, o ex-presidente foi deportado, gerando forte tensão entre os dois países.
- Silêncio: Pedro Costa ficou mais de 10 horas sem se pronunciar, o que gerou críticas e especulações.
- Pronunciamento: Às 13h30, o presidente pediu desculpas a Bolsonaro e prometeu buscar a paz entre o Brasil e a Suíça.
- Resposta de Bolsonaro: O ex-presidente aceitou dialogar sobre um acordo de paz entre os partidos.
- Situação diplomática: Autoridades suíças ainda aguardam comunicações oficiais do governo brasileiro.
Bolsonaro responde e demonstra abertura para o diálogo
Logo após o pronunciamento, o ex-presidente e líder do Partido Liberal, Jair Bolsonaro, respondeu publicamente à fala de Pedro Costa, em tom conciliador:
“Estou disposto caso queira conversar sobre um acordo de paz entre o Partido Liberal e o Partido Social Liberal.”
Em seguida, Pedro Costa respondeu:
“Desculpa por tudo que eu fiz ontem contra você, tá? Em breve a gente conversa sobre um acordo, tá? Eu já tô muito calmo.”
A troca de mensagens, acompanhada pela imprensa, foi vista por analistas políticos como um gesto inédito de trégua, especialmente após o rompimento oficial do PL com o governo, anunciado poucas horas antes.
Bolsonaro ainda completou dizendo que também estava mais calmo, confirmando que os dois líderes se reunirão em breve para discutir uma possível reaproximação entre os partidos.
Suíça reage com cautela e pede confirmação diplomática
Enquanto a política interna brasileira busca se reequilibrar, as autoridades suíças demonstraram desconfiança. Magnus Blackwood, uma das principais figuras do governo da Suíça, respondeu à fala do presidente Pedro Costa com ironia:
“Rapaz... Até agora não chegou nada em mim não.”
Pedro respondeu prontamente:
“Não se preocupa, Magnus, tudo vai melhorar as nossas relações, tá?”
A fala de Magnus indica que nenhuma comunicação diplomática oficial havia sido enviada até o momento, o que deixa as relações entre os dois países ainda em suspensão. Fontes do Itamaraty informaram à EBN que o Ministério das Soberania Nacional deve emitir uma nota oficial nas próximas horas para formalizar o pedido de reconciliação e reabrir os canais de diálogo entre Brasília e Berna.
Crise e impactos na política e economia
A crise Brasil x Suíça, que começou com um episódio aparentemente pessoal, rapidamente evoluiu para uma situação de escala internacional.
O pedido judicial de Pedro Costa contra Jair Bolsonaro, feito em território suíço, gerou consequências imprevistas: a deportação do ex-presidente, o rompimento político com o PL, e agora a ameaça de quebra de acordos comerciais e diplomáticos.
O governo suíço estuda suspender os investimentos em solo brasileiro e reavaliar os acordos de dupla cidadania, o que pode afetar milhares de brasileiros e empresas que mantêm relações diretas com o país europeu, especialmente nos setores de turismo, gastronomia e importação de produtos premium.
Um governo à beira de sua primeira grande crise
Com apenas uma semana de mandato, Pedro Costa já enfrenta o que analistas consideram sua primeira grande crise institucional. A perda do apoio do Partido Liberal enfraquece a base governista no Congresso, enquanto a tensão internacional coloca o Itamaraty e o Palácio do Planalto em alerta máximo.
Apesar disso, o gesto de desculpas do presidente é visto como um movimento político calculado, com o objetivo de reduzir danos e demonstrar disposição ao diálogo.
O que vem a seguir
Os próximos dias serão decisivos.
Se o Itamaraty conseguir restabelecer o diálogo diplomático com a Suíça e se o Partido Liberal aceitar formalmente um acordo de paz político, o governo Pedro Costa poderá evitar um colapso maior em sua estrutura institucional inicial, mas que caso de errado, o episódio poderá marcar o início de uma instabilidade prolongada, afetando não apenas as relações exteriores do Bloxburg Brasil, mas também o equilíbrio inteiro de toda a sociedade brasileira.
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Cobertura especial: Crise Brasil–Suíça
Brasília, 8 de novembro de 2025