CURITIBA - 01 de novembro de 2025
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitiu uma nota oficial referente à ação judicial anunciada pelo procurador-geral Cauã Rodrigues que pretende protocolar um processo sigiloso relacionado à apuração das eleições do segundo turno realizadas no dia anterior.
No comunicado, o TSE afirma que tem ciência das intenções do procurador e destaca que, apesar dessa iniciativa, autoridades confiáveis e várias instituições internacionais de observação eleitoral acompanharam rigorosamente todo o processo eleitoral, atestando a lisura e a integridade da votação.
A nota enfatiza que as urnas eletrônicas, objeto das discussões, não serão abertas para averiguações judiciais, devido à preservação do voto secreto, um princípio constitucional fundamental que protege a liberdade e a segurança dos eleitores, prevenindo possíveis perseguições e ameaças. O TSE recorda ainda que as urnas passaram por testes públicos semanas antes das eleições, incluindo simulações onde tentativas de fraude foram transmitidas ao vivo, o que comprovou a confiabilidade dos equipamentos e do sistema eletrônico.
Sobre o incidente ocorrido no painel de monitoramento, em que três ministros tiveram o acesso temporariamente restringido em razão de um erro de digitação, o Tribunal esclarece que o episódio não comprometeu a transparência nem o resultado da eleição.
O Tribunal reforça a legitimidade do processo eleitoral, ressaltando o acompanhamento de instituições internacionais, como o Observatório da Democracia do Mercosul, a Delegação de Monitoramento Eleitoral da Argentina, a Comissão pela Democracia do Paraguai e a Comissão Especial do Parlamento do Mercosul, todas confirmando a regularidade do pleito.