EBN - Empresa Brasileira de Notícias
Data: 17 de abril de 2025
Seção: Política & Sociedade
São Paulo — Um morador da zona norte da capital paulista protagonizou um protesto inusitado e barulhento contra o Imposto Único Federal (IUF), proposta que está atualmente em votação no plenário da Central dos Fundadores, órgão máximo do Poder Judiciário no Bloxburg Brasil, responsável por deliberar sobre grandes mudanças constitucionais.
Com letras garrafais e tom de ironia, a placa afixada no portão de sua casa dizia:
“NÃO PERTUBE: ISTO É UMA CASA E NÃO O BANCO DO BRASIL PARA TE DAR DINHEIRO.”
A imagem viralizou em poucas horas, alimentando o debate público sobre os limites da tributação e o papel do cidadão frente ao avanço de um projeto que promete unificar todos os tributos em uma única cobrança nacional.
VERSÃO RÁPIDA - RESUMO DA MATÉRIA
- O que aconteceu: Um morador protestou contra o novo imposto com uma placa irônica em casa.
- Mensagem da placa: “Isto é uma casa e não o Banco do Brasil para te dar dinheiro.”
- Contexto: Projeto do Imposto Único Federal está em votação na Central dos Fundadores.
- Reações: Ato viralizou, dividiu opiniões e virou símbolo de resistência civil.
- Governo diz: Unificação vai simplificar e tornar sistema mais justo.
- Cidadãos temem: Aumento de carga e perda de autonomia estadual e municipal.
A placa e o protesto
O responsável pelo ato é Carlos Tavares, trabalhador da Foodbras, de 21 anos. Ele afirma que não é contra pagar impostos, mas que o projeto do Imposto Único Federal “vai acabar com a liberdade econômica do povo” e entregar poderes absolutos ao Governo Federal.
A imagem da placa repercutiu nas redes sociais, sendo compartilhada por influenciadores, economistas e até parlamentares — tanto críticos quanto defensores da proposta.
O que é o Imposto Único Federal?
A proposta do IUF foi enviada ao plenário da Central dos Fundadores em fevereiro de 2025. O texto prevê a substituição de todos os tributos federais, estaduais e municipais por uma única alíquota nacional, que seria aplicada sobre todas as transações econômicas.
A justificativa do governo é que o sistema atual é complexo, desigual e favorece a sonegação. Com o IUF, o Brasil teria um dos sistemas mais simples do mundo, segundo defensores.
O projeto, no entanto, centraliza toda arrecadação na União, que posteriormente distribuiria os recursos a estados e municípios. Esse ponto é o mais polêmico e tem gerado forte oposição de prefeitos, governadores e setores da sociedade civil.
A Central dos Fundadores em ação
A Central dos Fundadores, composta por 2 membros vitalícios e um relator-rotativo, iniciou a deliberação sobre a constitucionalidade e os impactos da medida. Caso aprovada, a mudança terá efeito imediato, exigindo ajustes fiscais em todos os níveis de governo.
Segundo apuração da EBN, a votação será concluída até o fim do mês seguir.
O povo reage
A atitude de Carlos Tavares ganhou apoio de vizinhos e gerou mobilização espontânea em outros bairros. Em Santa Catarina, Minas Gerais e no Distrito Federal, moradores começaram a replicar a placa com variações como:
- “Aqui não é a Receita Federal.”
- “Casa, não cofre.”
- “Não trabalho para manter Brasília.”
Ao mesmo tempo, defensores do IUF acusam o protesto de desinformação. “A unificação trará mais justiça fiscal e eliminará privilégios regionais,” disse a economista Beatriz Lopes, assessora técnica da proposta.
O que diz o governo
Em nota, o Ministério da Economia afirmou que “entende os temores da população, mas reforça que o Imposto Único Federal não aumentará a carga tributária, e sim redistribuirá o peso de maneira mais justa e transparente.”
A nota também lamenta “manifestações baseadas em interpretações equivocadas da proposta”, mas reconhece o direito constitucional à livre expressão.
Implicações para o cidadão comum
Caso aprovado, o IUF será cobrado de forma baixa e igualitaria, em cada transação econômica registrada — desde transferências bancárias até compras em supermercados.
O modelo exige o fim de isenções regionais e poderá afetar diretamente microempresários, autônomos e profissionais liberais que hoje operam em regimes diferenciados.
Debate acirrado
Enquanto o projeto avança no Judiciário, movimentos civis estão organizando protestos e audiências públicas para pressionar os ministros da Central dos Fundadores. No Congresso, parlamentares pedem que a medida seja submetida a plebiscito popular.
Carlos Tavares, por sua vez, diz que não tirará a placa tão cedo. “A casa é minha e a opinião também. Se quiserem cobrar mais imposto, que me convençam primeiro.”
Conclusão
O episódio da placa virou mais que um protesto: tornou-se símbolo do debate sobre os limites da arrecadação e o papel do Estado na vida cotidiana dos brasileiros. Em um país marcado por desigualdade e burocracia fiscal, o Imposto Único Federal promete revolução — mas ainda precisa vencer o desafio da confiança popular.
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