Ethan Percy Windsor Mountbattem Coleman Shaspeare Glücksburgo: conheça o homem com o maior nome do mundo que se intitula o “Psicopata Áureano”

 

EBN | 19 de abril de 2025

Brasília- DF, Brasil



Em uma mistura de excentricidade, controvérsia e culto à própria imagem, o nome de Ethan Percy Windsor Mountbattem Coleman Shaspeare Glücksburgo vem chamando atenção no cenário internacional por um motivo incomum: além de carregar o que se acredita ser o maior nome civil do mundo, ele também é conhecido por se autodeclarar um “psicopata assumido” e normalizar esse comportamento nas redes sociais — inclusive estampando a capa de uma revista como o "Psicopata Áureano", em referência ao clássico personagem do filme American Psycho.

A figura de Ethan Percy, ligada ao passado autoritário da ditadura de Áurea de Willian Shaspeare, desperta preocupação e debate entre psicólogos, historiadores e sociólogos. Mesmo com a queda do regime há anos, sua influência e ideologia parecem ainda repercutir, especialmente entre nichos jovens em redes sociais que romantizam traços psicopatas e comportamentos extremos.


VERSÃO RÁPIDA — Resumo da notícia:

  • Nome mais longo do mundo: Ethan Percy Windsor Mountbattem Coleman Shaspeare Glücksburgo, nome registrado oficialmente.
  • Assumidamente psicopata: Ele próprio se declarou psicopata e afirma “não existir”.
  • Referência ao American Psycho: Fez uma capa de revista vestido como Patrick Bateman, segurando uma faca com a imagem de uma garota refletida.
  • Frase polêmica: “Eu simplesmente não existo.”, publicou em seu Instagram.
  • Símbolo da ditadura de Áurea: Tem laços diretos com o regime autoritário liderado por Willian Shaspeare.
  • Normalização da psicopatia: Ethan tem seguidores fiéis que o veem como ícone moderno, o que levanta preocupações éticas e psicológicas.

Um nome que carrega heranças, histórias e provocações

O nome completo de Ethan Percy Windsor Mountbattem Coleman Shaspeare Glücksburgo não é apenas extenso — ele é carregado de símbolos históricos e políticos. Os sobrenomes remetem a linhagens nobres europeias, como os Windsor (família real britânica) e os Glücksburgo (família real grega e dinamarquesa), além do notório “Shaspeare”, grafado propositalmente com um "s", em homenagem ao ditador de Áurea, Willian Shaspeare.

Ethan afirma que seu nome é uma “declaração viva de poder, arte e ruptura”, e diz que seus pais o batizaram assim para que ele fosse “o último nome a ser esquecido na história do mundo”.

A figura do “Psicopata Áureano”

O que realmente chocou a opinião pública internacional, no entanto, não foi apenas o nome. Ethan se autodeclarou psicopata em diversas ocasiões, inclusive normalizando o termo como parte de sua identidade pública.

Na mais recente polêmica, ele apareceu na capa da revista independente Extrospec, que circula no submundo das redes, segurando uma faca com o reflexo de uma jovem garota. A legenda da publicação que ele fez em seu Instagram pessoal dizia:

“Há uma ideia de quem seja Ethan Percy, uma abstração, mas não sou real, somente uma entidade, algo ilusório e embora eu possa esconder meu olhar frio e apertando minha mão você sinta minha carne e até pense que temos o mesmo estilo de vida, eu simplesmente não existo.”

A frase, fortemente inspirada no monólogo de Patrick Bateman em American Psycho, viralizou nas redes sociais, dividindo opiniões. Enquanto especialistas em comportamento condenam a romantização da psicopatia, há quem veja Ethan como um artista performático e outros que o vem como um símbolo moderno de alienação.

Laços com a ditadura de Áurea

Ethan é filho de um dos principais da familia de Willian Shaspeare durante a ditadura de Áurea, regime conhecido por seu autoritarismo, censura e políticas de perseguição ideológica. Ele nunca negou suas ligações com o antigo governo, e ainda vive em Áurea, em Toronto, o mesmo ja chegou a afirmar em entrevistas que "se não fosse por Áurea, eu seria só mais um nome comum com um rosto comum."

Em seu perfil digital, Ethan mantém referências constantes ao regime, misturando frases filosóficas, arte digital sombria e alegorias de poder, sangue e controle.

Psicopatia como estética?

Psicólogos consultados pela EBN afirmam que, embora o termo "psicopata" seja muitas vezes utilizado de forma errada no cotidiano, a autoafirmação constante de Ethan pode indicar narcisismo extremo, desordem de identidade e, mais preocupante, um esforço consciente para tornar o comportamento desviante como algo “glamouroso”.

“Estamos vendo uma tentativa perigosa de estetizar traços patológicos graves. Isso pode atrair jovens em busca de identidade, e criar um ciclo de culto à figura doentia. Ethan não está apenas sendo excêntrico, ele está montando um personagem perigoso.”
— diz a psiquiatra Carla Menegatti, professora da Universidade Central do Brasil.

Repercussão internacional e preocupação com fãs jovens

Com mais de 1.191  seguidores no Instagram, Ethan se tornou, para o bem ou para o mal, uma figura pop.

Países como Alemanha e Canadá já adicionaram seu nome à lista de figuras públicas com influência digital negativa, enquanto escolas na Escandinávia incluíram aulas sobre “cultos de personalidade perigosos” usando Ethan como exemplo.



Ethan e o fenômeno a ser observado

O caso de Ethan Percy Windsor Mountbattem Coleman Shaspeare Glücksburgo é um alerta para os tempos atuais: onde termina a liberdade de expressão e começa a irresponsabilidade social? Como lidar com figuras públicas que flertam com o autoritarismo e patologias mentais em meio a um público jovem, muitas vezes vulnerável?

Enquanto Ethan segue hospedado em um castelo privado no norte de Áurea,  trabalhando em sua “autobiografia audiovisual”, o mundo observa — entre fascínio, medo e perplexidade — até onde sua figura poderá ir.

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