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19 de abril de 2025
Residência modesta serve como base para o presidente e diplomatas enquanto construção da embaixada avança; episódio envolvendo o VC-1A levanta críticas ambientais
Em meio a uma série de acontecimentos inesperados, o presidente da República Jair Messias Bolsonaro surpreendeu o país ao permanecer na cidade de São Francisco, capital de Maxi — nação europeia com crescente ligação diplomática com o Brasil. A permanência foi decidida após uma reviravolta ocorrida ontem, dia 18 de abril, quando o avião presidencial brasileiro VC-1A, que havia pousado em Brasília, deu meia-volta poucos minutos depois e retornou a Maxi, gerando espanto, críticas e especulações.
O motivo da permanência? A inauguração da primeira embaixada da história do Brasil no país europeu, que já está em construção. Diante do simbolismo do momento, Bolsonaro decidiu estender sua estadia e, para isso, o Ministério das Relações Exteriores anunciou hoje a compra de um pequeno apartamento em São Francisco, na Rua das Pérolas, que funcionará como moradia temporária do presidente e, futuramente, do embaixador brasileiro em Maxi.
VERSÃO RÁPIDA
- Brasil compra apartamento em Maxi: Pequeno imóvel na Rua das Pérolas, em São Francisco, funcionará como base provisória.
- Bolsonaro permanece em Maxi: Decisão veio após polêmica volta do avião presidencial VC-1A a Maxi, lançando 2 mil toneladas de CO².
- Segurança reforçada: Residência tem vidros blindados e forte vigilância.
- Embaixada brasileira em construção: Visita de Bolsonaro ao canteiro de obras confirma avanço.
- Encontro com presidente de Maxi: Conversa casual e animada entre Bolsonaro e Roberto Civita marca o dia.
- Sem data de retorno ao Brasil: Avião está pronto, mas Planalto ainda não confirmou horário de volta.
Apartamento modesto, mas estratégico
Adquirido por apenas 20 mil rublos maxianos (cerca de R$ 28 mil na cotação atual), o imóvel é descrito como pequeno e provisório. No entanto, está estrategicamente localizado em uma área segura de São Francisco. A estrutura foi rapidamente equipada com reforços de segurança, incluindo acesso restrito ao andar, vidros blindados e sistema de vigilância 24 horas. Segundo fontes da segurança presidencial, o local será usado tanto por chefes de Estado brasileiros em missão quanto, futuramente, pelo embaixador designado para Maxi.
A polêmica ambiental da volta do VC-1A
O episódio que causou burburinho em Brasília ainda está sendo repercutido nos bastidores do governo. Ontem, após pousar no Aeroporto Internacional de Brasília, o VC-1A — aeronave presidencial que transportava Jair Bolsonaro — realizou uma operação inédita: decolou minutos depois e retornou para Maxi, percorrendo mais de 9 mil quilômetros adicionais.
Relatórios ambientais preliminares indicam que a manobra gerou a emissão de mais de 2 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera, provocando reação imediata de ambientalistas, setores da oposição e parte da imprensa internacional. A justificativa dada pelo Itamaraty foi que o presidente queria acompanhar de perto o início das obras da primeira embaixada brasileira em Maxi.
Primeira embaixada do Brasil no país europeu
A construção da embaixada brasileira é um marco histórico na diplomacia brasileira. Localizada na prestigiosa Avenida 4 de Abril, o canteiro de obras foi visitado por Bolsonaro no início da manhã deste sábado (19). Acompanhado por membros do Ministério das Relações Exteriores, o presidente percorreu as futuras instalações e se disse “orgulhoso” do progresso da obra.
Segundo técnicos envolvidos no projeto, a entrega da embaixada está prevista para ocorrer ainda neste ano, em uma cerimônia que deve contar com a presença de representantes das duas nações.
Encontro informal com Roberto Civita
Durante sua permanência na cidade, Jair Bolsonaro teve uma reunião informal com o presidente de Maxi, Roberto Civita Hockfford. Fontes do Planalto indicam que o encontro, apesar de breve, foi animado e descontraído, sem pautas oficiais ou tratativas específicas. Os dois líderes conversaram sobre os laços entre Brasil e Maxi, o cenário internacional e a integração diplomática em curso.
Sem previsão oficial de retorno
Embora o VC-1A já esteja completamente reabastecido no Aeroporto Internacional de São Francisco e pronto para decolar a qualquer momento, o Palácio do Planalto ainda não divulgou a previsão oficial de retorno do presidente ao território brasileiro. A equipe de Bolsonaro permanece em São Francisco, e fontes próximas indicam que o presidente pretende retornar "em definitivo" apenas após concluir os compromissos diplomáticos em Maxi.
Enquanto isso, o apartamento recém-comprado se torna um novo símbolo da aproximação Brasil–Maxi — um passo firme, ainda que polêmico, no tabuleiro internacional.