EBN | 19 de abril de 2025
Internacional | Política | Mercosul
Três meses após voltar à Argentina com a promessa de “reativar o país”, o ex-presidente Lucas Martinez deixou novamente o território argentino e voltou a Petúria, reacendendo polêmicas e suspeitas que o cercam desde seu primeiro mandato. O cenário deixado para trás não poderia ser mais desolador: a Argentina, outrora nação vibrante no sul do continente, encontra-se agora em estado de total falência — um país-fantasma, sem habitantes, sem construções, sem governo efetivo.
Embora tenha prometido “salvar a Argentina”, Lucas Martinez, na prática, nada fez. Pior: dados de inteligência obtidos por fontes diplomáticas brasileiras revelam que a real intenção por trás de sua volta seria articular, por meio do Mercosul, formas de desviar recursos do Brasil para financiar interesses pessoais ou ditatoriais, como os da controversa Montávia.
VERSÃO RÁPIDA — Resumo da notícia:
- Lucas Martinez volta à Petúria: Após 3 meses de “reinado” inerte na Argentina, ex-presidente abandona o país novamente.
- Argentina em ruínas: Sem população, sem edifícios, sem governo — um território fantasma.
- Suspeitas de corrupção: Dados de inteligência indicam que Martinez tentava usar o Mercosul para sugar recursos do Brasil.
- Tentativa frustrada de apoio brasileiro: Jair Bolsonaro recusou ajuda e ofereceu apenas empréstimos; Martinez então desapareceu do mapa político.
- Mais um capítulo polêmico: Martinez já havia abrigado criminosos brasileiros e protegido foragidos, como Pedro Campos.
Um retorno envolto em mentiras e silêncio
Quando Lucas Martinez anunciou, há três meses, seu retorno à Argentina com a promessa de reerguer a nação, muitos duvidaram. Hoje, os céticos foram confirmados. Martinez não reergueu absolutamente nada. Nenhuma medida concreta foi tomada, nenhuma política pública lançada, nenhum plano de recuperação executado.
Pior: a Argentina, já em colapso há anos, parece agora completamente desativada — literalmente. Não há habitantes registrados, não há funcionamento estatal, e não há sequer estruturas físicas no território nacional. Tudo o que resta são vastas áreas de terra abandonada, sem sinais de vida.
O "pedido negado" e o fim de uma tentativa
Fontes da diplomacia brasileira afirmam que Lucas Martinez tentou uma última cartada: entrar em contato diretamente com o presidente Jair Bolsonaro para solicitar investimentos. O Brasil, diante do colapso absoluto argentino e da fama do ex-presidente, negou a solicitação.
Jair Bolsonaro teria dito que, a partir de agora, apenas empréstimos com condições formais seriam oferecidos. Investimentos a fundo perdido, como os feitos no passado e que ajudaram a sustentar o Estado argentino por décadas, não estão mais em pauta. “Se quiser dinheiro de graça, que seja via Mercosul e com contrapartidas”, disse Bolsonaro em reunião oficial.
A resposta de Martinez, descrita como informal e despreocupada, soou mais como deboche: “Tô passando necessidade não, Jair. Valeu.”
Após essa troca, o governo argentino cessou todas as publicações em redes sociais, fechou qualquer canal de comunicação oficial e entrou em estado de completo silêncio. Nada mais foi feito ou dito. A Argentina entrou em um modo fantasma.
Um passado marcado por polêmicas
A trajetória de Lucas Martinez sempre foi cercada de escândalos. Ainda em seu primeiro mandato, acolheu em território argentino um traidor da pátria brasileira que fugira com milhões em dinheiro público. Também ofereceu refúgio a Pedro Campos, condenado por crimes eleitorais e fuga judicial.
Ambos os casos geraram tensões diplomáticas intensas entre Brasil e Argentina, na época. Mesmo assim, Martinez seguiu impune, mantendo-se no cenário político e, após abandonar seu país natal, tentou a sorte em Petúria — país onde quase foi eleito senador.
Um plano sombrio de dentro do Mercosul
Agora, documentos obtidos por unidades de inteligência indicam que, por trás da “salvação” da Argentina, havia um plano bem diferente: utilizar os mecanismos do Mercosul para acessar recursos brasileiros sob a justificativa de integração econômica regional.
Acredita-se que Martinez pretendia usar esses recursos para fins escusos: desde a compra de itens de luxo, passando por enriquecimento pessoal, até possíveis financiamentos de regimes autoritários como o de Montávia — um país isolado, com histórico de repressão e aliado político do ex-presidente argentino.
Petúria: o refúgio final?
Com a Argentina abandonada mais uma vez, Lucas Martinez retornou para Petúria, onde conta com algum apoio popular e político, apesar das acusações. Ainda não se sabe se ele tentará novamente ocupar cargos no governo peturiense ou se se recolherá da vida pública por um tempo.
O que se sabe é que sua passagem pela Argentina, mais uma vez, deixou apenas promessas vazias, silêncio estatal e um território ainda mais desmoralizado.
Impactos no Mercosul
A situação argentina e o retorno de Martinez à Petúria devem forçar uma revisão profunda nas políticas de cooperação e integração dentro do Mercosul. A nova postura brasileira, mais criteriosa e defensiva, vem ganhando força em outros países-membros, que também questionam a credibilidade de nações que recebem apoio sem apresentar resultados concretos.
Diplomatas brasileiros já articulam medidas para blindar o bloco de novas tentativas de fraudes e desvios por meio de projetos fantasmas — algo que, se confirmado, pode manchar definitivamente a imagem de Lucas Martinez na história da América do Sul.
Argentina, o país que deixou de existir
O caso de Lucas Martinez e o colapso argentino entrarão para os livros de história como um exemplo extremo de desgoverno, abandono e oportunismo. Um país que, um dia, foi forte, urbano, industrial e populoso, hoje é apenas um espaço vazio em mapas oficiais — uma lembrança pálida de uma glória construída, ironicamente, com ajuda brasileira.
E, por trás disso, um homem que diz querer salvar um país… mas que talvez só estivesse tentando salvar a si mesmo.