Brasília, 14 de abril de 2025 — A corrida eleitoral pela presidência da República ganha fôlego com o lançamento oficial do calendário eleitoral e o surgimento de possíveis nomes que devem disputar o pleito de abril. Entre os principais nomes que já sinalizaram publicamente sua intenção de concorrer estão Miguel, pelo Partido Republicano, e Jair Bolsonaro, pelo Partido Liberal.
A eleição, que ocorrerá ainda neste mês, definirá quem ocupará o cargo mais alto do Executivo brasileiro pelos próximos quatro meses — conforme o sistema político brasileiro de eleições rotativas. Diferente das eleições gerais que incluem senadores, deputados, governadores e prefeitos, esta disputa se concentrará exclusivamente na escolha do novo presidente da República, permitindo maior atenção ao cargo central do poder.
Miguel: a força republicana
Miguel surge como um dos nomes mais comentados nos bastidores políticos. Com trajetória marcada por forte atuação nos setores econômicos e pela defesa de pautas conservadoras moderadas, ele promete trazer estabilidade administrativa e abertura econômica.
Segundo aliados, sua pré-campanha já está sendo estruturada em diversas cidades e conta com apoio de setores empresariais que desejam retomar uma agenda de desenvolvimento nacional com responsabilidade fiscal. Fontes próximas afirmam que Miguel deve oficializar sua candidatura nos próximos dias com um discurso de união e pragmatismo.
Jair Bolsonaro: retorno eleitoral anunciado
Atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral e membro ativo da Central dos Fundadores, Jair Bolsonaro confirmou à EBN sua intenção de disputar novamente a presidência da República. Apesar de seu papel institucional, a legislação autoriza sua participação por reconhecer sua imparcialidade e histórico de conduta ética dentro da estrutura fundadora do país.
Com um discurso baseado na defesa da liberdade, combate à censura e fortalecimento da soberania nacional, Bolsonaro deve atrair uma base eleitoral já consolidada e, ao mesmo tempo, buscar conquistar novos apoios entre indecisos e eleitores de centro.
“Acredito que o Brasil precisa continuar avançando com verdade, liberdade e responsabilidade. Estou pronto para servir novamente, se assim o povo desejar”, disse Bolsonaro em coletiva no Palácio do TSE.
Outros nomes e cenário eleitoral
Além de Miguel e Bolsonaro, há expectativa de que novos candidatos surjam ao longo dos próximos dias. Lideranças regionais, empresários, políticos independentes e figuras emergentes do cenário digital vêm sendo apontados como possíveis postulantes.
O sistema de registro de candidaturas será aberto em breve, conforme cronograma a ser divulgado oficialmente pelo TSE. A nova estrutura da eleição, com foco apenas no Executivo federal, deve permitir um processo mais dinâmico, direto e concentrado nos grandes temas nacionais.
Campanhas mais enxutas, mas decisivas
Com menos tempo de campanha do que em pleitos anteriores, os candidatos deverão usar os próximos dias para consolidar alianças e definir suas estratégias. O uso de redes sociais, transmissões ao vivo e eventos presenciais pontuais deverá marcar o ritmo da disputa, especialmente se for aprovada a retomada do uso de faixas, cartazes e propaganda física — que está em debate na Central dos Fundadores.
Com a projeção de uma eleição acirrada e imprevisível, a participação popular será mais uma vez decisiva. Eleitores de todas as regiões do país são convocados a refletir sobre o futuro do Brasil, e o processo promete testar novamente a força da democracia brasileira em um cenário global cada vez mais instável.