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14 de abril de 2025 | Brasília
Em meio ao avanço de projetos estruturantes pelo país e à expectativa de retomada econômica em diversas regiões, um mistério ainda ecoa nos corredores da política nacional e na memória dos brasileiros: o que aconteceu com o Aeroporto Santos Drummond?
Anunciado com grande entusiasmo em 2022, durante a gestão do então presidente Cauã Rodrigues, o aeroporto chegou a ter 70% das obras finalizadas e prometia ser um novo eixo logístico de integração nacional. No entanto, o que era para ser um símbolo de avanço tornou-se um exemplo cruel de corrupção, desvio de verba pública e traição à pátria.
O responsável pelo empreendimento, Carlinhos, fugiu do Brasil antes da entrega da obra, levando consigo mais de $350.000 dos cofres públicos. O destino do montante? A Europa. Especificamente para os cofres do governo da BURSS (antiga União Soviética) — uma nação monárquico-totalitária que hoje representa o oposto da democracia brasileira.
VERSÃO RÁPIDA PARA OS APRESSADOS
- O que aconteceu? O Aeroporto Santos Drummond, com 70% pronto, foi abandonado após desvio de verbas.
- Quem é o responsável? Carlinhos, dono do projeto, fugiu com $350.000 para a Europa.
- Para onde foi o dinheiro? Parte significativa foi repassada ao governo da BURSS (União Soviética).
- O Brasil vai reconstruir? Sim, mas até agora tudo está no papel, sem previsão concreta de retomada das obras.
A OBRA QUE PROMETIA MUDAR O BRASIL
Em seu lançamento, o Aeroporto Santos Drummond foi anunciado como um projeto estratégico: reduzir a sobrecarga dos terminais centrais, fortalecer o transporte aéreo de cargas e passageiros e estimular o turismo nacional e internacional. Situado em uma posição geográfica privilegiada, o terminal previa conexão direta com 19 capitais e dezenas de municípios de médio porte.
A obra teve início com rapidez: em poucos meses, pistas começaram a ser asfaltadas, torres de controle foram erguidas e hangares começaram a tomar forma. Até o início de 2023, 70% da obra estava pronta. O que poderia dar errado?
O ESCÂNDALO
Em janeiro de 2023, o desaparecimento de Carlinhos — responsável técnico e financeiro pela construção — acendeu o alerta. Em investigação conjunta da Controladoria-Geral da União (CGU), Receita Federal e Ministério da Justiça, descobriu-se que ele havia emitido passagens para a Europa com identidade falsa e fugido levando milhões em verba pública.
A apuração revelou algo ainda mais grave: o dinheiro foi entregue, por meio de intermediários, ao governo da BURSS, uma nação considerada um dos últimos redutos do autoritarismo monárquico e imperialista na Europa. Essa conexão internacional acendeu alertas em Brasília e em organismos internacionais de combate à corrupção.
Segundo fontes da CGU, Carlinhos firmou acordos escusos com membros da BURSS antes mesmo da finalização da primeira fase da obra. Relatórios revelam que pelo menos quatro parcelas dos pagamentos da obra foram desviadas diretamente por ele, inclusive com assinaturas falsas e empresas de fachada criadas para ocultar o repasse.
O ABANDONO E A DEGRADAÇÃO
Hoje, os 70% do aeroporto construído não existe mais, toda a estrutura da pista foi destruida e engolida pelo mato, e seus plots demolidos
RECONSTRUÇÃO LENTA, SEM PREVISÃO
O governo federal, por meio do Ministério dos Serviços Públicos e com apoio da Força Tarefa Nacional contra o Crime Financeiro, iniciou estudos para retomar a construção. No entanto, a falta de recursos, a complexidade jurídica do desvio e a burocracia envolvida ainda mantêm tudo no papel.
Oficialmente, o projeto de reconstrução foi incluso no Programa Avança Brasil, mas não há orçamento reservado para execução em 2025.
Em nota, o Ministério afirmou que "há vontade política e planejamento técnico", mas que a prioridade atual está em "garantir a responsabilização internacional dos envolvidos".
REPERCUSSÃO POLÍTICA E INTERNACIONAL
A fuga de Carlinhos e o envio de recursos à BURSS geraram indignação. A diplomacia brasileira classificou o caso como "ato hostil à soberania do Brasil", e há pressões no Congresso para rompimento formal de relações diplomáticas com o regime europeu.
Jair Bolsonaro, presidente da República,, disse em entrevista à EBN:
“Não podemos deixar que o dinheiro do povo brasileiro financie regimes obscuros que atacam a liberdade e a democracia. Precisamos dar o troco com firmeza, com justiça e com verdade.”
A oposição também se manifestou, cobrando responsabilização de ex-integrantes do governo Cauã Rodrigues e exigindo uma CPI específica para investigar o caso.
UM SIMBOLO DA LUTA ENTRE DEMOCRACIA E CORRUPÇÃO
A história do Aeroporto Santos Drummond deixou de ser apenas um caso de infraestrutura não concluída. Hoje, é um emblema da luta entre a construção democrática brasileira e os fantasmas da corrupção e da influência internacional de regimes obscuros.
A reconstrução da obra é mais do que uma questão de logística — é uma questão de honra nacional.