Brasília, 14 de abril de 2025 — Em meio ao anúncio do novo calendário das eleições presidenciais de abril, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou que dará início a uma nova e ampliada campanha nacional de enfrentamento à desinformação. A medida é considerada essencial para garantir um processo eleitoral limpo, transparente e baseado em fatos, sobretudo em tempos em que boatos, montagens e manipulações se espalham com velocidade alarmante nas redes sociais.
A decisão, anunciada pelo presidente do TSE, Jair Bolsonaro, durante entrevista à Empresa Brasileira de Notícias (EBN), visa não apenas desmentir boatos, mas prevenir sua propagação com ações educativas e tecnológicas de alto impacto.
“Não há forma melhor de combater fake news do que mostrando a verdade com fatos. Contra fatos, não há argumentos”, afirmou Jair Bolsonaro.
Tecnologia, educação e resposta rápida
De acordo com o TSE, a campanha de combate à desinformação contará com três pilares principais:
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Monitoramento em tempo real: um sistema automatizado será implantado para detectar e sinalizar conteúdos falsos circulando nas redes sociais, especialmente em momentos de pico eleitoral, como debates, anúncios de candidatura e apuração de votos.
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Parcerias com plataformas digitais: o TSE está em negociação com redes sociais e serviços de mensagens para agilizar a remoção de conteúdos comprovadamente falsos e identificar contas dedicadas à produção de desinformação eleitoral.
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Educação cidadã: vídeos explicativos, anúncios televisivos, rádios comunitárias e influenciadores serão utilizados para instruir os eleitores a reconhecer informações falsas e verificar fontes. Escolas e universidades também serão mobilizadas para promover ações de conscientização.
Justiça eleitoral como referência internacional
Desde as eleições gerais de 2023, o Brasil vem se tornando referência internacional no combate à desinformação, mesmo com desafios crescentes. A nova campanha, segundo o TSE, será ainda mais robusta e adaptada às táticas mais modernas de manipulação digital, como o uso de inteligência artificial para criar deepfakes e montagens que distorcem falas de candidatos.
“Estamos diante de um novo tipo de guerra: uma guerra contra a verdade. Precisamos vencer isso com ética, tecnologia e participação popular”, declarou uma das técnicas responsáveis pelo setor de comunicação do tribunal.
Imparcialidade testada e garantida
A atuação do TSE, mesmo com Jair Bolsonaro tanto como presidente do órgão quanto possível candidato à presidência, continua sendo considerada imparcial e técnica, conforme determina a legislação da Central dos Fundadores. Essa imparcialidade tem sido reforçada por relatórios independentes que auditam todas as ações do tribunal.
Por isso, a expectativa é que a campanha de combate à desinformação não favoreça nem prejudique nenhum dos candidatos, sendo voltada unicamente à defesa da integridade do processo democrático.
Um ambiente saudável para decidir o futuro
Com a corrida presidencial oficialmente prestes a começar, a iniciativa do TSE pretende garantir que o eleitor tenha acesso a informações verdadeiras e de qualidade, sem interferência de boatos que possam distorcer a vontade popular.
As eleições de abril são vistas como decisivas para o rumo político e institucional do país. E, em tempos de hiperconectividade, a verdade precisa correr tão rápido quanto a mentira. Por isso, o compromisso do TSE é claro: um voto consciente nasce de uma informação correta.