EBN — Empresa Brasileira de Notícias
Data: 16 de junho de 2025
Declarações emocionadas, cartas oficiais, notas de repúdio e mobilização diplomática marcam a resposta internacional aos atos de violência que abalaram o Palácio do Itamaraty
● VERSÃO RÁPIDA — RESUMO DA MATÉRIA:
- EUA reagem com força: embaixador Nathan Broooks publica carta comovente e convoca a ONU a agir.
- Pentágono se manifesta: secretário de defesa dos EUA entra em contato com Bolsonaro e propõe ajuda.
- Assembleia Geral da ONU: convocada para avaliar o atentado e reforçar ações contra terrorismo.
- Canadá e BUK: aguardam definição oficial, mas indicam posicionamento pró-Brasil.
- Ação brasileira: Polícia Federal integra investigações ao MPF e recolhe imagens da transmissão feita pela EBN.
- Busca por criminosos: três foragidos ainda estão em investigação nacional com apoio de SP e MG.
● O ABALO GLOBAL
A repercussão dos atos terroristas ocorridos na noite do dia 15 de junho de 2025, durante a abertura da Cúpula do G20 no Palácio do Itamaraty, segue se espalhando como ondas sísmicas pelo cenário diplomático mundial. Em resposta direta à barbárie que resultou em sequestros, danos materiais e uma quebra sem precedentes na segurança internacional, líderes e entidades de peso passaram a emitir declarações de apoio ao Brasil.
Por volta das 18h50 desta segunda-feira, o Palácio do Planalto divulgou uma nota oficial de agradecimento pelas inúmeras mensagens, cartas diplomáticas e pronunciamentos solidários que chegaram de todas as partes do mundo.
● CARTA ABERTA DOS ESTADOS UNIDOS
Um dos primeiros países a se pronunciar com firmeza foram os Estados Unidos da América. O embaixador e representante ds missão de paz dos EUA junto às Nações Unidas, Nathan Broooks, divulgou publicamente uma carta no X (antigo Twitter), onde expressou:
“Os Estados Unidos estão profundamente entristecidos com o horrendo ataque durante a cúpula do G20 no Brasil. Em nome do povo americano, eu estendo nossas mais sinceras condolências e orações para as vítimas, famílias e os brasileiros durante este período de luto profundo. (...) Reafirmamos nossa cooperação inabalável no compromisso a favor da cooperação internacional e luta contra o terrorismo e extremismo.”
Além da mensagem, os EUA convocaram formalmente uma sessão especial da Assembleia Geral da ONU para deliberar sobre a gravidade do ataque e reforçar compromissos conjuntos contra o terrorismo internacional. A proposta apresentada pelos americanos contém termos duros, classifica o atentado como “um ataque à estabilidade coletiva da economia global” e cita resoluções anteriores do Conselho de Segurança, inclusive a histórica 1373 (2001), aprovada após os atentados de 11 de setembro.
● EXCERTOS DO DOCUMENTO ENVIADO À ONU
O texto completo da proposta americana detalha que o ataque ao G20 deve ser interpretado como um atentado não apenas contra o Brasil, mas contra o multilateralismo. Destaca-se:
“Reconhecendo o importante papel do G20 (...) reconhecendo que um ataque ao G20 é um ataque ao diálogo internacional e à estabilidade coletiva da economia global (...)
Elogiando os esforços iniciais de resposta das autoridades nacionais brasileiras, pessoal de emergência e forças de segurança (...)
Expressando solidariedade ao Governo e ao povo do Brasil e a todas as delegações afetadas do G20.”
O texto reforça o pedido de ação conjunta para garantir segurança em eventos futuros e prevenir novos ataques.
● O PENTÁGONO FALA DURO
Do outro lado da diplomacia, o secretário de defesa dos Estados Unidos, em pronunciamento feito diretamente do Pentágono, lamentou profundamente o ocorrido e expressou consternação. Disse:
“É uma vergonha ter de fazer este pronunciamento. (...) Condeno os ataques na Cúpula do G20 nos termos mais rígidos possíveis. Estive em contato com o presidente Jair Bolsonaro e espero encontrá-lo em breve para oferecer qualquer assistência que os EUA puderem fornecer para prender esses criminosos violentos.”
O pronunciamento, transmitido também por redes internacionais, indica que os Estados Unidos estão dispostos a compartilhar inteligência, tecnologia e até forças de segurança, se necessário.
● UNIÃO GLOBAL EM CONSTRUÇÃO
Outros países ainda não se pronunciaram oficialmente, mas fontes diplomáticas indicam que o Canadá e o Bloxburg Reino Unido (BUK) — já demonstram sinais de alinhamento ao posicionamento norte-americano. O primeiro-ministro canadense Christopher Lloyd e o membro da secretaria de assuntos exteriores do BUK, David, foram vistos debatendo a situação
● RESPOSTA NACIONAL E INVESTIGAÇÃO EM CURSO
Dentro do Brasil, a Polícia Federal confirmou que a investigação foi elevada ao patamar federal, agora conduzida oficialmente em parceria com o Ministério Público Federal (MPF). Equipes das polícias militares dos estados de São Paulo e Minas Gerais também foram acionadas para intensificar as buscas pelos três criminosos ainda foragidos.
Adicionalmente, a sede da EBN em São Paulo foi visitada por agentes federais nesta manhã. A emissora, que transmitiu ao vivo os momentos mais críticos da noite de terror no Itamaraty, teve seu arquivo completo da transmissão — com mais de 2 horas de duração — oficialmente requisitado e incorporado ao inquérito como prova material.
● BRASÍLIA EM LUTO, MAS DE PÉ
A cidade de Brasília ainda tenta retomar sua rotina em meio a um trauma coletivo sem precedentes. O Palácio do Itamaraty permanece interditado pelas forças de segurança e o Exército Brasileiro. As reuniões do G20 seguiram nesta segunda-feira no estado do Rio de Janeiro, conforme previsto no calendário oficial do evento.
● O QUE VEM A SEGUIR
A expectativa é que a Assembleia Geral da ONU se reúna nos próximos dias em sessão extraordinária, com o Brasil como epicentro do debate internacional. O presidente Jair Bolsonaro já sinalizou que deve comparecer virtualmente ao encontro e que fará um discurso voltado à união mundial contra o extremismo.
As próximas horas são decisivas. Enquanto o mundo observa, o Brasil investiga, responde, reconstrói — e resiste.